quinta-feira, 11 de março de 2010

Estrelando: "Lula e o Camarão"

Ai do Brazil, se Dilma for eleita!

                                     O Camarão                                             A Lula

Pra mim chega! Todos viram que eu republiquei um post antigo sobre Nelson Rodrigues pra ver se desanuviava as idéias, parava de falar de política, Cuba e essas bobajadas que os jornais publicam. Mas não dá!

Meu povo brasileiro, há muito mais coisa por traz de uma “simpática Lula sem dedo”, por vezes um camarão!

Abaixo seguem declarações do nosso molusco presidente e também de seu Chanceler (acho que nunca tive notícia de homo sapiens tão desprovido de sapiência em toda a minha vida) Celso Amorim por isso batizado por mim de Camarão.



O presidente qualificou a única forma de protesto não reprimido em Cuba, a greve de fome, de uma "insanidade". "Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem libertação", disse. (O Estado de São Paulo)



Quando indagado sobre a comparação de Lula, Amorim afirmou: "Eu não estou constrangido." E acrescentou: "Se alguém está interessado em uma evolução política em Cuba, eu tenho a receita rápida: acabe com o embargo. Isso vai trazer grandes mudanças em Cuba", disse o chanceler, referindo-se ao bloqueio econômico imposto pelos EUA desde 1962. (O Estado de São Paulo)



Amorim ainda tentou justificar as declarações de Lula como uma autocrítica do presidente - que fez uma greve de fome nos anos 80 (mais informações na página A14) - a essa forma de protesto. "(Ele) estava exprimindo apenas algo sobre a greve de fome", defendeu. Mas distinguiu ainda duas atitudes requeridas do governo brasileiro. "Uma coisa é defender a democracia, os direitos humanos, o direito de falar, como fazemos. Outra coisa é você sair dando apoio a tudo quanto é dissidente no mundo. Isso não é (nosso) papel." (O Estado de São Paulo)



A alternativa adotada pelo Brasil, segundo Amorim, é falar "discretamente" com o governo cubano sobre esses temas e evitar as condenações públicas, que "não têm efeito prático". Para ele, a mudança na orientação política de Havana será produto do desenvolvimento econômico e do bem-estar da população. A melhor contribuição do Brasil, disse, será o aumento do investimento e a realização de obras de infraestrutura. "Essas condições melhores para o povo cubano trarão, naturalmente, melhora nos aspectos políticos de Cuba." (O Estado de São Paulo)



Como diria Jack, vamos por partes:

O nosso governante, que hoje em dia já sabe fazer algumas concordâncias verbais e nominais, apesar de já ter aprendido palavras como "inexorável", ainda não sabe a diferença entre presos políticos e criminosos que matam pessoas e estupram criancinhas? Terá Lula esquecido dos seus tempos de mocidade? E se ele compara os presos políticos de Cuba aos criminosos de São Paulo, qual seria a razão de terem sido pagas tantas indenizações nos seus governos aos que foram presos políticos nos tempos de ditadura brasileira? Os amigos dele, que foram encarceirados por se opor ao governo da época certamente não eram como os criminosos de São Paulo, ou eram?

Vamos desviar o foco: Celso Amorim! Ah! Que mente!

Agora, segundo o nosso Chanceler Camarão (nem preciso explicar porque ele é um camarão...), a miséria de Cuba é culpa do embargo econômico "estadounidense". Não é fruto de um regime ditatorial, repressor, terrorista, que proibe seus atletas de saírem do país, que não permite que os cidadão experimentem uma vida mais digna, que prende e tortura pessoas por pensarem diferente, e que no fim das contas parece nunca ter lido o Manifesto ou o Capital.

E por último, não menos importante, a atitude diplomática que o nosso camarão resolve tomar diante da intransigência cubana e da boçalidade lulística é "falar discretamente". Como assim? Diplomacia de buteco? Nem se Fidel Castro e Raul fossem tios dele! Relações diplomáticas não se fazem fumando charutos. Não é assim que um governo tem que se pronunciar.

Essa frase dele me remete àquela foto num dos posts abaixo onde Fidel aparece com o tão comentado casaco da Nike. Estão todos na sala de casa brincando de fazer Política.



Aê, ô Celso Amorim: te desafio pra uma partida de War. Duvido que você dure mais que duas rodadas no tabuleiro!



Cada povo escolhe o governante que merece, mas cuidado porque o Chanceler vem de brinde!

2 comentários:

*Mr. Tambourine* disse...

Carioca, concordo tudo com o que você disse sobre o Celso Amorim. Realmente, como chanceleer, ele deixa muito a desejar.

Mas, discordoo veementemente da primeira parte do texto que segue abaixo:

"O nosso governante, que hoje em dia já sabe fazer algumas concordâncias verbais e nominais, apesar de já ter aprendido palavras como "inexorável", ainda não sabe a diferença entre presos políticos e criminosos que matam pessoas e estupram criancinhas? Terá Lula esquecido dos seus tempos de mocidade? E se ele compara os presos políticos de Cuba aos criminosos de São Paulo, qual seria a razão de terem sido pagas tantas indenizações nos seus governos aos que foram presos políticos nos tempos de ditadura brasileira? Os amigos dele, que foram encarceirados por se opor ao governo da época certamente não eram como os criminosos de São Paulo, ou eram?"

Olha, você está comprando dois tempos distintos. Primeiro, Cuba ainda é uma ditadura. E para a ditadura cubana, assim como para militar brasileira iniciada em 1964, criminosos e presos políticos são a mesma coisa. O termo prisioneiro político foi cunhado na abertura do regime ditatorial. Só vale lembrar que a maioria dos "presos políticos" nos anos 70 passaram muito do conhecimento de guerrilha urbana aos criminosos comuns. Portanto, eu entendo o exemplo do Lula de usar criminosos de São Paulo ao caso cubano.

Mas isso é a minha opinião às 10:08 da manhã. Posso estar com sono ainda. ;)

Beijos, carioca number one!!!!

Ana Luiza Araújo disse...

toma um energético pra acordar, mineiro. Ou então a aquela pílula vermelha da matrix!
huahauhauha
te adoro