Que o presidente tem uma coleção de bonés do MST, a gente sabe. Mas e a famigerada reforma agrária? Chegamos ao final de mais um mandato e nada! Hoje, passeando pela internet, me deparei com a seguinte informação: "o número de conflitos no campo bate récorde no governo Lula".
Nem durante o governo FHC, que foi quando os conflitos se tornaram mais ousados (atingindo o número de 800 conflitos/ano) a coisa não ficou tão feia.
Mas pensem comigo, caros leitores: se os marginais, digo, militantes do MST já se sentiam no direito de reivindicar e protestar no governo do Fernando Henrique, eles tinham mais é que tocar o terror no Lulinha. Afinal, um movimento de gente sem lugar pra morar e produzir, não pode gastar os tubos pra sustentar o presidente à base de bonés e camisas sem nunca ver a tal da Reforma Agrária.
Fico eu aqui imaginando qual seria a "medida provisória" que o presidente criaria se o MST invadisse um "popriedadi" dele...
2 comentários:
O MST e similares são uma afronta! Existe algo muito maior do que a questão agrária...
Na minha opinião esses movimentos já perderam a legitimidade há muito tempo! Quando vejo as cenas de depredação, os militantes armados com os rostos escondidos, me pergunto se isso pode ser considerado um movimento de cunho social...
A Constituição garante as reuniões pacíficas, as associações, desde que manifestamente legais, mas e os abusos que são cometidos não são uma afronta e violação ao direito de propriedade? E os casos de violência contra os proprietários? As negociações de assentamentos? As denúncias de violência praticadas por eles contra os próprios militantes? Sei não...
Por tudo que se noticia, por todos os processos e violações praticadas, esse sorrisinho do Presidente soa (ao menos para mim) como omissão ou mera conveniência.
é branca, concordo com você. especialmente quando diz que é mera conveniência. Verdade seja dita... 8 anos de mandato se passaram... estamos a beira de eleições e o mst é e sempre será umponto crítico de todo político. A reforma agrária é muito importante... sem dúvida! mas acho que temos reformas de necessidades infinitamente maiores para resolver.
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